sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ETAPA FINAL DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE JUDÔ 2010 - Parabéns pela nossa VITÓRIA!

VALEU O ESFORÇO... TREINO, DEDICAÇÃO E PRINCIPALMENTE ...PERSEVERANÇA!!

Os atletas estreantes da DELMIRO JUDÔ fizeram jus a seus esforços. Nossa equipe apresentou-se muito bem na ETAPA FINAL DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE JUDÔ 2010, competição que aconteceu no dia 23 de Outubro de 2010, na CIDADE DE IGARASSU-PE. Dos sete participantes da Delmiro Judô, cinco se classificaram; foram eles:

* MENDONÇA - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
* CAMPELO - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
* SABINO - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
* PINHEIRO - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
INÁCIO - 3º LUGAR - BRONZE ESTREANTE 2010

 Estão também de PARABÉNS os atletas Mardesson e Weversson, que demonstraram garra e determinação em suas estreias em competições, ainda mais em um campeonato estadual! Apesar de não terem se classificado entre os 3 primeiros de suas difíceis categorias, mostraram empenho e vontade na busca da vitória, e com certeza nos próximos eventos trarão ótimos resultados!

Estamos todos de Parabéns, pois somos um só corpo e um só pensamento! Essa vitória é de TODOS nós que compomos a Delmiro Judô!!

Agradecimentos especiais ao professor Jonathan, que esteve de Técnico na competição, contribuindo muito para o apoio moral de nossos atletas!!







Toda Equipe. PARABÉNS a todos vocês!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

II Trofeu Luiz da Mota Silveira

A Federação Pernambucana de Judô (FPJU) realizou no dia 09 de outubro o II Trofeu Luiz da Mota Silveira, e atletas da equipe da Associação Delmiro Judô participaram da competição.
PARABÉNS AOS JUDOCAS!

sábado, 9 de outubro de 2010

É Mais Fácil. (um reflexão sobre ética do judoca e o erro de arbitragem)



É Mais Fácil.

Não admitir os erros e a superioridade do adversário é o mais comum, então o que resta é imputar a derrota à arbitragem. Técnicos e atletas usam e abusam deste recurso e normalmente vemos nas competições cenas deste tipo. Que pena...

Seria muito mais nobre o reconhecimento e a aceitação da derrota para um futuro crescimento, como já dizia nosso grande mestre Prof. Jigoro Kano “O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar”, ou seja, compete para alcançar o apogeu no sentido mais amplo da expressão, porque este é o nosso maior propósito. Ou não?

Desenvolvimento técnico, físico e espiritual: como alcançá-los se não assumimos nossas fraquezas? Pelos sábios, a derrota é vista como uma oportunidade para o aperfeiçoamento, pelos ignorantes, como o fim

Curiosamente todos os que não aceitam suas derrotas, ficam pelo caminho, não chegam a lugar algum de destaque. Felizmente o oposto existe. Vejamos alguns exemplos: os campeões olímpicos Aurélio Miguel e Rogério Sampaio sempre tiveram um comportamento irrepreensível quando competiam, e hoje, alguns como técnicos de equipe,, demonstram o mesmo comportamento durante qualquer competição. Estes técnicos não tentam influenciar a arbitragem em suas decisões, nem questionam aquelas já tomadas.
Outros exemplos de atletas que preferiram o caminho da boa conduta, e sempre obtiveram excelentes resultados, são: Sebastian Pereira, Tiago Camilo, Flávio Canto, Edinanci Silva, Alexander Guedes e tantos outros campeões.
Alguns técnicos esquecem que também são professores (educadores). Talvez a insegurança de perder seus empregos os obrigue a se comportarem de maneira inadequada ao judô. As competições de alto nível realmente exigem resultados positivos, mas não podemos esquecer que só um é campeão. Todos os outros foram derrotados, ou seja, a porcentagem dos vencidos é esmagadoramente maior. Outro ponto são situações constrangedoras proporcionadas por reclamações exageradas. Aqueles que estão nas arquibancadas não têm nenhum compromisso com o bom andamento do evento. Já os árbitros e oficiais de mesa fazem parte da organização e deles é exigido comportamento tranqüilo e transparente.

Vejam como são desagradáveis estas situações: fazer parte do evento, ser ultrajado, difamado e ofendido e dando como resposta apenas o silêncio. Acho que já ouvimos esta história, porém nada mudou. A quem cabe a responsabilidade de evitar tal situação? Talvez aos dirigentes, que deveriam exigir e proporcionar um ambiente tranqüilo, para que as possibilidades de equívocos sejam reduzidas. Ou não é de conhecimento de todos que o tumulto é prejudicial ao bom julgamento?

Em uma determinada competição, vi o pai de um atleta, após sua segunda derrota, ofender o árbitro que atuara durante o combate. Ele disse, entre outros absurdos, que o árbitro tinha inveja de seu filho e queria “resolver o assunto lá fora”. Então quer dizer que o atleta, derrotado por wazari, foi projetado pelo árbitro?

Assim, onde vamos parar?

Os aplausos são muito bem vindos ao final de cada combate, independente do resultado, pois o público vai para ver o espetáculo. Mas o que vemos são gritos que partem das arquibancadas para induzir a arbitragem, pedindo punições e pontuações, e não para orientar seus atletas. Estes, hoje dão a impressão de serem treinados para obter vitórias através de punições recebidas por seus adversários, e não pela eficiência de suas técnicas. Por exemplo, ver o adversário ser desclassificado por agarre na calça (HANSOKU-MAKE), é mais comemorado do que uma tentativa de projeção. Isto é uma inversão de valores: a vitória a qualquer custo, mesmo sem mérito. Um absurdo. Não podemos esquecer que lutamos judô em busca do ippon.

A palavra “ética” parece não existir no vocabulário de muitos, infelizmente.

O conhecimento das regras deveria ser também dos técnicos e atletas para que algumas situações fossem evitadas – alguns comentários são completamente inadequados a conduta de um judoka. É importante lembrar que todos os árbitros são professores tanto, ou até mais que os técnicos que tumultuam as competições.

Errar é inerente ao ser humano. Portanto atletas, técnicos e árbitros estão sujeitos a erros. Ainda temos na memória um ex-técnico da seleção brasileira orientando seu atleta para “segurar” o resultado. Ele errou ao achar que o judoca brasileiro estava em vantagem, fato que não ocorreu, e vimos ao final do combate a vitória do adversário.

Vejam que curioso:
“Os campeonatos promovidos pelas Federações transformaram-se em verdadeiro campo de batalha, sob uma indisciplina crescente passaram os atletas, dirigentes de clubes e alguns ‘professores’ a desrespeitar os árbitros e dirigentes. Por este motivo, muitos árbitros e dirigentes resolveram afastar-se, pois não se viam obrigados a conviver com este ambiente tão distante do Judô que eles conheceram; outros, como nós, confiantes nos bons mestres que ainda existem, resolvemos permanecer e usar todas as nossas forças para retrilhar o ‘caminho suave’ do Judô. Como todos sabem, ou deveriam saber, o Judô teve sua origem no Jiu Jitsu, ao qual o mestre JIGORO KANO acrescentou-lhe a doutrina filosófica, razão porque passou a se chamar JU-DÔ, DÔ significa DOUTRINA. Aqueles que quiserem praticar este esporte terão que aceita-lo como ele é, como foi criado pelo seu idealizador. Os que não se adaptam, não podem lutar por modifica-lo ou alterar seus princípios básicos; terão que buscar outros esportes onde se sintam melhor, pois se permitirmos que tal aconteça, seria o retrocesso e estaríamos devolvendo o Judô ao Jiu-Jitsu, o que não pode acontecer.

JUDÔ: ame-o ou deixe-o.”



 JACIANO DELMIRO – 4ºDAN
Árbitro Internacional FIJ C
Vice Pres da FPJU