segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Confraternização da Delmiro Judô.

Nesta sexta, dia 17 de dezembro, no restaurante Macunaíma aconteceu a Confraternização de final de ano da Associação Delmiro Judô. Comida boa, muito papo sobre judô e lembrancinhas especiais dadas de presente pelo sensei Delmiro, marcaram essa noite maravilhosa.

Judocas.


Conversa boa.
Profª Ísis e Izabel Delmiro(esposa do sensei Delmiro).
Isadora Delmiro (filha do sensei Delmiro) e Prof. Jânio Delmiro.

Balanço do ano.

Entrega das lembranças.

Delmiro Judô.

Lembrança do Sensei.

Costas da lembrança.




De todos que fazem a Delmiro Judô ficam os votos de um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de luz, amor e claro, muito judô!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Nosso Brasileirão Sênior 2010

Sensei Delmiro com as maiores autoridades mundiais em arbitragem: Sensei Júlio Clemente e Sensei Vicente Nogueroles 


Árbitros da área do Sensei Delmiro

Nesse Brasileirão com participação de 25 estados, atuaram apenas árbitros internacionais
Toda uma estrutura de Campeonato Internacional

O Brasil ganhou neste fim de semana, durante o Campeonato Brasileiro Sênior de Uberlândia, mais cinco árbitros da categoria Continental FIJ B. No evento, diretor de arbitragem da Confederação Pan-Americana de Judô, Júlio Clemente, e o membro da Comissão de Arbitragem da CPJ, Vicente Nogueroles, aplicaram um exame e os candidatos tiveram 100% de aprovação.
Nosso Sensei DELMIRO, árbitro Internacional FIJ C, estava lá atuando na área 03, dirigida e coordenada pelo competente árbitro Internaciona FIJ A, André Mariano, de Brasilia - DF.

"A arbitragem brasileira é considerada uma das melhores do mundo e o Júlio Clemente achou o desempenho dos árbitros muito bom. Eles estiveram seguros durante todo o exame e a aprovação foi merecida", diz José Pereira, presidente do Conselho Nacional de Arbitragem.

Com estes cinco novos FIJ B, o Brasil agora tem 32 árbitros nesta categoria.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Primeiras delegações desembarcam em Uberlândia (25/11)

Sensei Delmiro no desembarque em aeroporto de Uberlândia - MG (do site da CBJ)

 
As primeiras delegações começam a chegar em Uberlândia, sede do Campeonato Brasileiro Sênior 2010. A cidade mineira recebeu na noite desta quinta-feira as equipes de Pernambuco, Brasília, Rio Grande do Sul, Bahia, além de árbitros, presidentes e representantes de federações.

O vice-presidente da Confederação Brasileira de Judô, Marcelo França, destacou a importância da participação de 25 estados no Brasileiro.

"Esta é uma prova de que as federações reconhecem a importância e a competência dos eventos realizados pela CBJ. Acredito que este será um grande Campeonato Brasileiro", diz Marcelo França.

Cerca de 270 judocas estão inscritos na competição. Nesta sexta-feira está programado o Congresso Técnico, que definirá os participantes e as chaves do evento.

"Vamos fechar a temporada com uma excelente competição. É fundamental levar o judô para todos os públicos e cidades como Uberlândia são importantes neste processo", afirma Marcelo.


(do site da CBJ)

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Brasileiro Sênior é última chance para seletiva da seleção 2011 - 11/11/2010


Maior e mais importante competição sênior nacional do país, o Campeonato Brasileiro 2010, que acontecerá nos dias 27 e 28 de novembro no ginásio SESI Gravatás, em Uberlândia (MG), é a última oportunidade dos atletas garantirem vaga na seletiva fase 1 do Projeto Londres 2012, programada para janeiro. Com 25 estados confirmados, a edição de 2010 do Brasileiro é a maior de todos os tempos em número de federações participantes.
Além do campeão do Brasileiro Sênior, garantem vaga na seletiva o campeão do Troféu Brasil 2010, Brasileiro Sub 20 2010, Brasileiro Sub 23 2010, o atleta titular da seleção do Campeonato Mundial Sub 20 2010, além de indicação da Comissão Técnica da CBJ. Nesta primeira fase do processo seletivo, classificam-se dois atletas. A segunda fase está prevista para março de 2011. Vale ressaltar que não necessariamente o segundo colocado, em caso de o campeão do Brasileiro Sênior 2010 já estar contemplado em algum critério de classificação, garante a vaga.

A Confederação Brasileira de Judô já confirmou a participação de judocas dos estados da Paraíba, Piauí, Mato Grosso, Bahia, Roraima, Amapá, Minas Gerais, Rondônia, Pernambuco, Sergipe, Rio de Janeiro, Alagoas, Santa Catarina, Ceará, Maranhão, Distrito Federal, Pará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Amazonas, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Norte e Espírito Santo.
(Do site da CBJ)


*Nosso Sensei, professor Delmiro, atuará na arbitragem deste Campeonato (por ser árbitro Internacional FIJ C), indo à cidade de Uberlândia - MG, dia 26/11.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

ETAPA FINAL DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE JUDÔ 2010 - Parabéns pela nossa VITÓRIA!

VALEU O ESFORÇO... TREINO, DEDICAÇÃO E PRINCIPALMENTE ...PERSEVERANÇA!!

Os atletas estreantes da DELMIRO JUDÔ fizeram jus a seus esforços. Nossa equipe apresentou-se muito bem na ETAPA FINAL DO CAMPEONATO PERNAMBUCANO DE JUDÔ 2010, competição que aconteceu no dia 23 de Outubro de 2010, na CIDADE DE IGARASSU-PE. Dos sete participantes da Delmiro Judô, cinco se classificaram; foram eles:

* MENDONÇA - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
* CAMPELO - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
* SABINO - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
* PINHEIRO - 2º LUGAR - VICE CAMPEÃO PERNAMBUCANO ESTREANTE 2010
INÁCIO - 3º LUGAR - BRONZE ESTREANTE 2010

 Estão também de PARABÉNS os atletas Mardesson e Weversson, que demonstraram garra e determinação em suas estreias em competições, ainda mais em um campeonato estadual! Apesar de não terem se classificado entre os 3 primeiros de suas difíceis categorias, mostraram empenho e vontade na busca da vitória, e com certeza nos próximos eventos trarão ótimos resultados!

Estamos todos de Parabéns, pois somos um só corpo e um só pensamento! Essa vitória é de TODOS nós que compomos a Delmiro Judô!!

Agradecimentos especiais ao professor Jonathan, que esteve de Técnico na competição, contribuindo muito para o apoio moral de nossos atletas!!







Toda Equipe. PARABÉNS a todos vocês!!!

domingo, 17 de outubro de 2010

II Trofeu Luiz da Mota Silveira

A Federação Pernambucana de Judô (FPJU) realizou no dia 09 de outubro o II Trofeu Luiz da Mota Silveira, e atletas da equipe da Associação Delmiro Judô participaram da competição.
PARABÉNS AOS JUDOCAS!

sábado, 9 de outubro de 2010

É Mais Fácil. (um reflexão sobre ética do judoca e o erro de arbitragem)



É Mais Fácil.

Não admitir os erros e a superioridade do adversário é o mais comum, então o que resta é imputar a derrota à arbitragem. Técnicos e atletas usam e abusam deste recurso e normalmente vemos nas competições cenas deste tipo. Que pena...

Seria muito mais nobre o reconhecimento e a aceitação da derrota para um futuro crescimento, como já dizia nosso grande mestre Prof. Jigoro Kano “O judoca não se aperfeiçoa para lutar, luta para se aperfeiçoar”, ou seja, compete para alcançar o apogeu no sentido mais amplo da expressão, porque este é o nosso maior propósito. Ou não?

Desenvolvimento técnico, físico e espiritual: como alcançá-los se não assumimos nossas fraquezas? Pelos sábios, a derrota é vista como uma oportunidade para o aperfeiçoamento, pelos ignorantes, como o fim

Curiosamente todos os que não aceitam suas derrotas, ficam pelo caminho, não chegam a lugar algum de destaque. Felizmente o oposto existe. Vejamos alguns exemplos: os campeões olímpicos Aurélio Miguel e Rogério Sampaio sempre tiveram um comportamento irrepreensível quando competiam, e hoje, alguns como técnicos de equipe,, demonstram o mesmo comportamento durante qualquer competição. Estes técnicos não tentam influenciar a arbitragem em suas decisões, nem questionam aquelas já tomadas.
Outros exemplos de atletas que preferiram o caminho da boa conduta, e sempre obtiveram excelentes resultados, são: Sebastian Pereira, Tiago Camilo, Flávio Canto, Edinanci Silva, Alexander Guedes e tantos outros campeões.
Alguns técnicos esquecem que também são professores (educadores). Talvez a insegurança de perder seus empregos os obrigue a se comportarem de maneira inadequada ao judô. As competições de alto nível realmente exigem resultados positivos, mas não podemos esquecer que só um é campeão. Todos os outros foram derrotados, ou seja, a porcentagem dos vencidos é esmagadoramente maior. Outro ponto são situações constrangedoras proporcionadas por reclamações exageradas. Aqueles que estão nas arquibancadas não têm nenhum compromisso com o bom andamento do evento. Já os árbitros e oficiais de mesa fazem parte da organização e deles é exigido comportamento tranqüilo e transparente.

Vejam como são desagradáveis estas situações: fazer parte do evento, ser ultrajado, difamado e ofendido e dando como resposta apenas o silêncio. Acho que já ouvimos esta história, porém nada mudou. A quem cabe a responsabilidade de evitar tal situação? Talvez aos dirigentes, que deveriam exigir e proporcionar um ambiente tranqüilo, para que as possibilidades de equívocos sejam reduzidas. Ou não é de conhecimento de todos que o tumulto é prejudicial ao bom julgamento?

Em uma determinada competição, vi o pai de um atleta, após sua segunda derrota, ofender o árbitro que atuara durante o combate. Ele disse, entre outros absurdos, que o árbitro tinha inveja de seu filho e queria “resolver o assunto lá fora”. Então quer dizer que o atleta, derrotado por wazari, foi projetado pelo árbitro?

Assim, onde vamos parar?

Os aplausos são muito bem vindos ao final de cada combate, independente do resultado, pois o público vai para ver o espetáculo. Mas o que vemos são gritos que partem das arquibancadas para induzir a arbitragem, pedindo punições e pontuações, e não para orientar seus atletas. Estes, hoje dão a impressão de serem treinados para obter vitórias através de punições recebidas por seus adversários, e não pela eficiência de suas técnicas. Por exemplo, ver o adversário ser desclassificado por agarre na calça (HANSOKU-MAKE), é mais comemorado do que uma tentativa de projeção. Isto é uma inversão de valores: a vitória a qualquer custo, mesmo sem mérito. Um absurdo. Não podemos esquecer que lutamos judô em busca do ippon.

A palavra “ética” parece não existir no vocabulário de muitos, infelizmente.

O conhecimento das regras deveria ser também dos técnicos e atletas para que algumas situações fossem evitadas – alguns comentários são completamente inadequados a conduta de um judoka. É importante lembrar que todos os árbitros são professores tanto, ou até mais que os técnicos que tumultuam as competições.

Errar é inerente ao ser humano. Portanto atletas, técnicos e árbitros estão sujeitos a erros. Ainda temos na memória um ex-técnico da seleção brasileira orientando seu atleta para “segurar” o resultado. Ele errou ao achar que o judoca brasileiro estava em vantagem, fato que não ocorreu, e vimos ao final do combate a vitória do adversário.

Vejam que curioso:
“Os campeonatos promovidos pelas Federações transformaram-se em verdadeiro campo de batalha, sob uma indisciplina crescente passaram os atletas, dirigentes de clubes e alguns ‘professores’ a desrespeitar os árbitros e dirigentes. Por este motivo, muitos árbitros e dirigentes resolveram afastar-se, pois não se viam obrigados a conviver com este ambiente tão distante do Judô que eles conheceram; outros, como nós, confiantes nos bons mestres que ainda existem, resolvemos permanecer e usar todas as nossas forças para retrilhar o ‘caminho suave’ do Judô. Como todos sabem, ou deveriam saber, o Judô teve sua origem no Jiu Jitsu, ao qual o mestre JIGORO KANO acrescentou-lhe a doutrina filosófica, razão porque passou a se chamar JU-DÔ, DÔ significa DOUTRINA. Aqueles que quiserem praticar este esporte terão que aceita-lo como ele é, como foi criado pelo seu idealizador. Os que não se adaptam, não podem lutar por modifica-lo ou alterar seus princípios básicos; terão que buscar outros esportes onde se sintam melhor, pois se permitirmos que tal aconteça, seria o retrocesso e estaríamos devolvendo o Judô ao Jiu-Jitsu, o que não pode acontecer.

JUDÔ: ame-o ou deixe-o.”



 JACIANO DELMIRO – 4ºDAN
Árbitro Internacional FIJ C
Vice Pres da FPJU

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Exame de Faixa - promoção para Faixa Laranja 4º Kiu de Judô.

Sábado, dia 25 de setembro aconteceu mais um exame de faixa no dojo da Delmiro Judô. A maioria da equipe estava presente para prestar o exame e todos foram agraciados com a faixa laranja (4º Kiu - Yonkiu ou Shikyu). A banca de avaliadores foi formada pelos professores faixas preta da Delmiro Judô, Jânio Delmiro (3º dan), Ísis Delmiro (1º dan), pelo sensei Delmiro (4º dan) e pelo professor kodansha Jorge Titico (6º dan), este último professor da UNICAP. Fica aqui registrado os agradecimentos aos faixas marrom, Sgt Jonatan e Soldado Ruan Virgílio, filho do professor de judô Virgílio de Bonito-PE, que muito contribuíram para realização de nosso exame.

Começo do Exame de Faixa.

Apresentação do aluno Campelo.

Banca avaliando.

Apresentação do aluno Mendonça.

Apresentação do aluno Weverson.

Apresentação do aluno Sabino.

Apresentação do aluno Mardesson.

Jigoko Jime.

Fim das apresentações, avaliação geral do Professor Delmiro juntamente com a banca avaliadora de faixas pretas.

Professor Delmiro entrega certificado ao 3º colocado do Exame, Mendonça.

2º colocado Sabino.

1º lugar do exame, Mardesson, com a maior média dos alunos avaliados.

Avaliação geral do Professor Kodansha Jorge Titico.




Professor Titico entrega faixa ao aluno Weverson.

 Sensei Delmiro entrega faixa ao aluno Campelo.


Mendonça recebe sua faixa.
Sabino com sua nova faixa.
Mardesson recebe sua nova faixa dos professores.
Todos que participaram do exame.
Agraciados, professores e amigos. 
PARABÉNS AOS ALUNOS AGRACIADOS!!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os Princípios do Judô.

Desde pequena, quando adentrei ao mundo deste fantástico esporte que é o judô, sempre vi, ao lado do quadro de Jigoro Kano que ficava na parede central de todos os dojos que treinei com meu pai e professor, Delmiro, duas placas de madeira com ideogramas japoneses pintadinhos... Nunca dei muita importância, em minha infância, ao significado desses ideogramas. Porém, cresci e descobri a linda filosofia por trás deles...



Eles eram os princípios do Judô. Os princípios que inspiraram Kano na idealização do desporto.

São eles:
  • Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo).
É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do corpo e do espírito. Jigoro Kano afirmava que este princípio deveria ser aplicado no aprimoramento do corpo. Servir para torná-lo forte, saudável e útil. Podendo ainda ser aplicado para melhorar a nutrição, o vestuário, a habitação, a vida em sociedade, a atividade nos negócios na maneira de viver em geral. Estando convencido que o estudo desse princípio, em toda a sua grandeza e generalidade, era muito mais importante e vital do que a simples prática de uma luta. Realmente, a verdadeira inteligência deste princípio não nos permite aplicá-lo somente na arte e na técnica de lutar, mas também nos presta grandes serviços em todos os aspectos da vida. Segundo Jigoro Kano, não é somente através do judô que podemos alcançar este princípio. Podemos chegar à mesma conclusão por uma interpretação das operações cotidianas, através de um raciocínio filosófico.
  • Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei).
Diz respeito à importância da solidariedade humana para o melhor bem individual e universal. Achava ainda que a idéia do progresso pessoal devia ligar-se a ajuda ao próximo, pois acreditava que a eficiência e o auxílio aos outros criariam não só um atleta melhor como um ser humano mais completo.


  - E quanto à polêmica Suavidade do termo "Ju", do conhecidíssimo significado do nome do nosso esporte (Judô = "Caminho Suave"), Jigoro Kano nos explica este terceiro princípio durante um discurso proferido na University of Southern California, por ocasião das Olimpíadas de 1932:
"Deixem-me agora explicar o que significa, realmente esta suavidade ou cedência.
Supondo que a força do homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem que está na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a minha força, menor que a dele, se apresenta por sete unidades.
Então se ele me empurrar com toda a sua energia, eu serei certamente impulsionado para trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força contra ele.
Isso aconteceria porque eu tinha usado toda a minha força contra ele, opondo força contra força. Mas, se em vez de o enfrentar, eu cedesse a força recuando o meu corpo tanto quanto ele o havia empurrado mantendo, no entanto, o equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para frente perdendo assim o seu próprio equilíbrio.
Nesta posição ele poderia ter ficado tão fraco, não em capacidade física real, mas por causa da sua difícil posição, a ponto de a sua força ser representada, de momento, por digamos apenas três unidades, em vez das dez unidades normais.
Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio conservo toda a minha força tal como de início, representada por sete unidades.
Contudo, agora estou momentaneamente numa posição vantajosa e posso derrotar o meu adversário utilizando apenas metade da minha energia, isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da minha energia contra as três dele.
Isso deixa uma metade da minha energia disponível para qualquer outra finalidade.
No caso de ter mais força do que o meu adversário poderia sem dúvida empurrá-lo também.
Mas mesmo neste caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurrá-lo igualmente e pudesse fazê-lo, seria melhor para eu ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria economizado minha energia."

Fonte: Wikipédia
Por Ísis Delmiro.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Repercussão do fim da polêmica "Catada" no judô de 2010.

A proibição às catadas de perna imposta pela Federação Internacional de Judô (FIJ) desde o final do ano passado beneficiou o Brasil, mas foi ainda melhor para o Japão. Esta é a opinião dos judocas que disputaram o Mundial de Tóquio e retornaram ao Brasil na manhã da última terça-feira.

"As meninas na Europa são muito fortes, principalmente nos golpes de perna. Então, o judô brasileiro e o japonês se deram muito bem, pois são mais técnicos e de mais movimentação. Deu uma melhorada para a gente e ficou menos perigoso", disse Sarah Menezes, medalha de bronze na categoria ligeiro.

A situação fica clara no quadro de medalhas do Mundial do Japão. Com dez medalhas de ouro, quatro de prata e nove de bronze, os donos da casa lideraram com larga vantagem em relação aos franceses (2-1-3). Já o Brasil, que passou em branco na edição de 2009 do torneio, ficou em sétimo (0-3-1).

"Os japoneses estão na frente, mas ainda tem dois anos para a Olimpíada e vai equilibrar. Certamente, nós e os europeus também vamos crescer. Sem dúvida, vai ser muito competitivo. É bom elevar o nível e também melhorou para a TV, porque ficou mais plástico", disse Tiago Camilo, que sofreu uma lesão e terminou no sétimo lugar entre os médios.

Com apenas 19 anos, a meio-pesado Mayra Aguiar não encontrou maiores dificuldades para se adaptar e aprovou a regra. No entanto, assim como Camilo, ela vê os japoneses em franca vantagem. "Tem gente que fica viciado (nas catadas) e não tem como parar, mas eu gostei. O judô japonês é praticamente em pé e para eles foi ótimo", disse.

Na medida em que o judô brasileiro tem forte influência do japonês, Leandro Cunha se viu beneficiado. "A gente vêm de um berço muito parecido. Eu já tinha essa característica do judô japonês. Deu para provar que o Brasil tem força para ganhar medalha e eu provei na minha categoria (meio-leve)", afirmou o judoca, medalha de prata em Tóquio.
O novo regulamento também garante a inscrição de até dois lutadores do mesmo país por categoria. A regra permitiu que Leandro Guilheiro vencesse o compatriota Flávio Canto no caminho para a medalha de prata na categoria meio-médio, o que, na opinião de Cunha, aumenta o nível do torneio.

"Agora, são dois japoneses, dois coreanos... Ficou muito mais disputado. A chave tem 80 adversários, você precisa de resistência e força para fazer seis lutas até o final. É muito desgastante. Eu estou cansado até agora", disse o judoca em seu retorno ao Brasil.

Fonte: Terra

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Matéria sobre a Rede Social para Judocas da CBJ.

Você está no Orkut? O judô brasileiro não está. Mas em poucos meses, poderá dar uma resposta surpreendente para essa pergunta. A CBJ (Confederação Brasileira de Judô) prepara, desde o ano passado, um sistema de informações integradas para gerir o esporte no país. E a cereja do bolo é justamente uma rede social, exclusiva para atletas federados, dentro da aba da confederação. A CBJ terá seu próprio Orkut.

TUDO PRONTO PARA O CICLO DO RIO-2012

  • Quando tudo estiver pronto, o site da CBJ, uma das pontas do processo, deve disponibilizar boa parte das informações para o internauta comum. Ficha e histórico dos atletas em competições, por exemplo, ou o placar online dos torneios. O acesso completo será restrito aos cadastrados, como atletas, técnicos, dirigentes.

    Hoje, o Hajime está em fase inicial. O banco de dados começou a ser abastecido. O sistema de competições fica pronto no segundo semestre e deve ser usado, em fase de testes, em competições de categorias menores em 2011. O objetivo é que, para o início do ciclo olímpico do Rio-2012, tudo esteja funcionando.
O nome do “brinquedinho” é Hajime. Tecnicamente, é a união de três elementos: um banco de dados, um sistema de competições e o site da CBJ. Para os leigos, é uma parafernália virtual que, no fim das contas, vai reunir todos os dados do judô nacional em um só local, de endereço de atletas a resultado de torneios.
Isso significa que, em um clique, quem tiver acesso ao banco de dados pode, quando tudo estiver funcionando, clicar em um nome, saber onde mora, por qual academia compete, qual faixa usa e seu histórico em competições. Pode-se chegar até a detalhes como quantas lutas, em toda a sua carreira, o judoca venceu por ippon, o golpe perfeito.
Até essa fase, porém, o caminho é longo. O sistema de banco de dados já está pronto e está começando a ser abastecido. O primeiro passo é cadastrar todas as federações estaduais. Depois, as federações cadastram clubes e academias. O passo seguinte é dar poder para cada academia incluir seu atleta no sistema.
“O que queremos é acabar com intermediários. Hoje, para um atleta se federar ele precisa preencher um formulário, ir até a federação. Com o novo sistema, a academia faz o cadastro online e a federação valida esse cadastro também online”, explica Fábio Vasconcelos, 28 anos, ele próprio um ex-judoca.
Quando o banco de dados estiver completo, poderá oferecer, por exemplo, a inscrição para um campeonato. “Vamos eliminar os intermediários. Cada usuário terá um login. Assim que ele acessa o sistema, pode solicitar o que quiser. Ele pode receber o aviso de que uma competição está com inscrições abertas e, em um clique, se inscrever. E não precisa completar um formulário novo para cada uma das competições, porque os dados dele já estão cadastrados”, continua Fábio.
No futuro, esse banco de dados será ligado ao sistema de competições, que ainda está em fase de desenvolvimento. Como o objetivo da CBJ é que todos os seus torneios tenham placares on-line, quando tudo estiver ligado, assim que um atleta vence ou perde uma luta, essa informação vai ser inserida em seu perfil.
Além da facilidade, o Hajime também dará a chance de interação entre os judocas, em uma rede social. Cada usuário terá seu perfil, poderá ter amigos e criar comunidades. Deixar e receber recados dos outros usuários. A troca de informações será online. “Uma rede assim já existe na Europa, mas é pouco usada”, conta o ex-judoca, responsável por toda a área de tecnologia da informação da CBJ.
Além de promover a socialização, essa rede pode trazer vantagens, tanto para a CBJ, quanto para o atleta. “No futuro, podemos fazer parcerias com as empresas e oferecer, pela rede, produtos com descontos especiais para judocas. Fazer parcerias com empresas de material esportivo, por exemplo, com condições diferenciadas para nosso universo de atletas”, completa Vasconcelos.
Hoje, o Hajime está em fase inicial. O banco de dados começou a ser abastecido. O sistema de competições fica pronto no segundo semestre e deve ser usado, em fase de testes, em competições de categorias menores em 2011. O objetivo é que, para o início do ciclo olímpico do Rio-2012, tudo esteja funcionando.

Por Bruno Doro, no UOL.

domingo, 1 de agosto de 2010

Treino de Domingo - 01/08/2010.


Na foto: em cima, os professores, Ìsis, Delmiro, Jânio, Jonas; embaixo, os alunos, Pedro, Sabino, Lucas, Mendonça e Mardesson.
                                              

sexta-feira, 30 de julho de 2010

As Virtudes do Bushido.



Bushido, literalmente, "caminho do guerreiro", é um código de conduta e modo de vida para os Samurai (a classe guerreira do Japão feudal ou bushi), vagamente semelhante ao conceito de cavalheirismo que define os parâmetros para os Samurais viverem e morrerem com honra.É originário do código moral dos samurai e salienta a frugalidade, fidelidade, artes marciais, mestria e honra e até a morte.

As 7 Virtudes do Bushido:

* GI - Justiça e Moralidade, Atitude directa, razão correta, decidir sem hesitar;

* YUU - Coragem, Bravura heróica.

* JIN - Compaixão, Benevolência.

* REI  - Polidez e Cortesia, Amabilidade.

* MAKOTO - Sinceridade, Veracidade total.

* MEIYO  - Honra, Glória;

* CHUU - Dever e Lealdade.

Citações de obras clássicas japonesas influenciadas pelo Bushido:


"Os homens devem moldar seu caminho. A partir do momento em que você vir o caminho em tudo o que fizer, você se tornará o caminho. "
— O Livro dos Cinco Anéis (Miyamoto Musashi)

"Um samurai deve antes de tudo ter sempre em mente, dia e noite, desde a manhã de ano novo, quando pega os palitos para comer e tomar café, até a noite do último dia do ano, quando paga suas facturas, o facto de que um dia irá morrer. Essa é a sua principal tarefa. "
— Bushido O Código Do Samurai – Daidoji Yuzan

"Seguir o bushido é dar ênfase à lealdade, fidelidade, auto sacrifício, justiça, modos refinados, humildade, espírito marcial, honra e, acima de tudo, viver e morrer com dignidade". [carece de fontes]

"Naoshige disse uma vez: - O bushido significa a morte em desespero. Várias dezenas de samurais sadios não podem matar um único samurai (que teme com essa morte em desespero). Homens sadios, de mente calmamente bem-compostas não podem realizar um grande empreendimento. Você só precisa ficar desesperado a ponto de morrer. Se a discrição e a consideração do momento fundem-se com seu bushido, você na certa hesitará e ficará aquém de sua espreita. "
— Bushido: O Caminho do Samurai - Tsuramoto Tashiro

Resumindo, bushi é aquele que segue o caminho do guerreiro. Miyamoto Musashi dizia: -

"A vida de alguém é limitada; a honra e o respeito duram para sempre."
 
 
 
 
Fonte: Wikipédia.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

O Judô.

Judô (caminho suave, em língua japonesa) é uma arte marcial praticada como desporto, fundada por Jigoro Kano em 1882. Os seus objetivos são fortalecer o físico, a mente e o espírito de forma integrada, além de desenvolver técnicas de defesa pessoal.

Jigoro Kano

O Judô teve uma grande aceitação em todo o mundo, pois Kano conseguiu reunir a essência do jujutsu, arte marcial praticada pelos bushi, ou cavaleiros durante o período Kamakura (1185-1333), a outras artes de luta praticadas no Oriente e fundi-las numa única e básica. O Judô foi considerado desporto oficial no Japão nos finais do século XIX e a polícia nipônica introduziu-o nos seus treinos. O primeiro clube judoca na Europa foi o londrino Budokway (1918).
A vestimenta utilizada nessa modalidade é o keikogi (não confundir com kimono), que no judô recebe o nome de judogi, e que com o cinturão, forma o equipamento necessário à sua prática. O judogi pode ser branco ou azul, ainda que o azul seja quase apenas utilizado para facilitar as arbitragens em campeonatos oficiais.
Com milhares de praticantes e federações espalhados pelo mundo, o judô se tornou um dos esportes mais praticados, representando um nicho de mercado fiel e bem definido. Não restringindo seus adeptos a homens com vigor físico e estendendo seus ensinamentos para mulheres, crianças e idosos, o judô teve um aumento significativo no número de praticantes.
Sua técnica utiliza basicamente a força e peso do oponente contra ele. Palavras ditas por mestre Kano para definir a luta: “arte em que se usa ao máximo a força física e espiritual”. A vitória, ainda segundo seu mestre fundador, representa um fortalecimento espiritual.
Em 1864, o comodoro Matthew Perry, comandante de uma expedição naval americana, conseguiu fazer com que os japoneses abrissem seus portos ao mundo com o tratado “Comércio, Paz e Amizade”. Abrindo seus portos para o ocidente, surgiu na Terra do Sol Nascente uma tremenda transformação político-social, denominada Era Meiji ou “Renascença Japonesa”, promovido pelo imperador Matsuhito Meiji (1868-1912). Anteriormente, o imperador exercia sobre o povo influência e poderes espirituais, porém com a “Renascença Japonesa” ele passou a ser o verdadeiro comandante da Terra das Cerejeiras.
Nessa dinâmica época de transformações e inovações radicais, os nipônicos ficaram ávidos por modernizar-se e adquirir a cultura ocidental. Tudo aquilo que era tradicional ficou um pouco esquecido, ou melhor, quase que totalmente renegado. Os mestres do jujutsu perderam as suas posições oficiais e viram-se forçados a procurar emprego em outros lugares. Muitos se voltaram então para a luta e exibição em feiras.
A ordem proibindo os samurai de usar espadas em 1871 assinalou um declínio em todas as artes marciais, e o jujutsu não foi uma exceção, sendo considerado como uma relíquia do passado. Como não era difícil acreditar, tempos depois surgiu uma onda contrária às inovações radicais. Havia terminada a onda chamada febre ocidental. O jujutsu foi recolocado na sua posição de arte marcial, tendo o seu valor reconhecido, principalmente pela polícia e pela marinha. Apesar de sua indiscutível eficiência para a defesa pessoal, o antigo jujutsu não podia ser considerado um esporte, muito menos ser praticado como tal. Não haviam regras tratadas pedagogicamente e nem mesmo padronizadas.
Os professores ensinavam às crianças os denominados golpes mortais e os traumatizantes e perigosos golpes baixos. Sendo assim, quase sempre, os alunos menos experientes, machucavam-se seriamente. Valendo-se das suas superioridades físicas, os maiores chegavam a espancar os menores e mais fracos. Tudo isso fazia com que o jujutsu gozasse de uma certa impopularidade, logicamente, entre as pessoas esclarecidas e que possuíssem um pouco de bom senso. O jujutsu entrava em outra fase de decadência.
Baseado nesses inconvenientes, Jigoro Kano, um jovem que na adolescência se sentia inferiorizado sempre que precisasse desprender muita energia física para resolver um problema, resolveu modificar o tradicional jiu-jitsu, unificando os diferentes sistemas, transformando-o em um poderoso veículo de educação física.
Pessoa de alta cultura geral, ele era um esforçado cultor de jujutsu. Procurando encontrar explicações científicas aos golpes, baseados em leis de dinâmica, ação e reação, selecionou e classificou as melhores técnicas dos vários sistemas de jujutsu, dando ênfase principalmente no ataque aos pontos vitais e nas lutas de solo do estilo Tenshin-Shinyo-Ryu e nos golpes de projeção do estilo Kito-Ryu. Inseriu princípios básicos como o do equilíbrio, gravidade e sistema de alavancas nas execuções dos movimentos lógicos.
Estabeleceu normas a fim de tornar o aprendizado mais fácil e racional. Idealizou regras para um confronto esportivo, baseado no espírito do ippon-shobu(luta pelo ponto completo). Procurou demonstrar que o jujutsu aprimorado, além de sua utilização para defesa pessoal, poderia oferecer aos praticantes, extraordinárias oportunidades no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano.
Jigoro Kano tentava dar maior expressão à lenda de origem do estilo Yoshin-Ryu (Escola do Coração de Salgueiro), esta se baseava no princípio de “ceder para vencer”, utilizando a não resistência para controlar, desequilibrar e vencer o adversário com o mínimo de esforço. Em um combate o praticante tinha como o único objetivo à vitória. No entender de Kano, isso era totalmente errado. Uma atividade física deveria servir em primeiro lugar, para a educação global dos praticantes. Os cultores profissionais do jujutsu não aceitavam tal concepção. Para eles o verdadeiro espírito do jujutsu era o shin-ken-shobu (vencer ou morrer, lutar até a morte).
Os princípios que inspiraram Jigoro Kano quando da idealização do judô foram os três seguintes:
* Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo)
* Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei)
* Princípio da Suavidade (Ju)
Diz a lenda que um médico e filósofo japonês, Shirobei-Akyama, estava convencido que a origem dos males humanos seria resultado da má utilização do corpo e do espírito. Deste modo partiu para estudos de técnicas terapêuticas chinesas, estudou o princípio do taoísmo, acupuntura e algumas técnicas de wushu, luta chinesa que usava as projeções, as luxações e os golpes. Quando Shirobei retornou ao Japão passou a ensinar seus discípulos o que havia assimilado do princípio positivo da filosofia taoísta, tanto na medicina como na luta, ou seja, ao mal ele opunha o mal, à força, a força. No entanto este princípio só se aplicava a doenças menos complexas como em situações fáceis de lutas, ao enfrentar um oponente mais forte não dava resultados. Assim, seus discípulos o abandonaram e ele perplexo retirou-se para um pequeno templo e por cem dias meditou. Durante este espaço, tudo foi colocado em questão, a filosofia chinesa ying e yang, a acupuntura e por fim todos os métodos de combate, na medida que “opor uma ação a outra ação não é vantajoso a não ser que a minha força seja superior à força adversa”. Certo dia quando passeava no jardim doa templo enquanto nevava, escutava os estalidos dos galhos das cerejeiras que se quebravam sob ao peso da neve. Por outro lado, observou um salgueiro que com o peso da neve curvava os seus ramos até que a neve era depositada no solo e depois retornava a sua posição inicial.
Por suas idéias, Jigoro Kano era desafiado e desacatado insistentemente pelos educadores da época, mas não mediu esforços para idealizar o novo jujutsu, diferente, mais completo, mais eficaz, muito mais objetivo e racional, denominado de judô, e transformando-o num poderoso veículo de educação física. Chamando o seu novo sistema de judô, ele pretendeu elevar o termo “jutsu” (arte ou prática) para “do”, ou seja, para caminho ou via, dando a entender que não se tratava apenas de mudança de nomes, mas que o seu novo sistema repousava sobre uma fundamentação filosófica.
Em fevereiro de 1882, no templo de Eishoji de Kita Inaritcho, bairro de Shimoya em Tóquio, Jigoro Kano inaugura sua primeira escola de Judô, denominada Kodokan (Instituto do Caminho da Fraternidade), já que “Ko” significa fraternidade, irmandade; “Do” significa caminho, via; e “Kan” instituto.

Judô no Brasil
O judô surgiu no Brasil por volta de 1922, através de Thayan Lauzin . O conde Coma (Mitsuyo Maeda), como também era conhecido, fez sua primeira apresentação no país em Porto Alegre. Partiu para as demonstrações pelos Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, transferindo-se depois para o Pará em outubro de 1915[1], onde popularizou seus conhecimentos dessa arte. Outros mestres também faziam exibições e aceitavam desafios em locais públicos. Mas foi um início difícil para um esporte que viria a se tornar tão difundido.
Um fator decisivo na história do judô foi a chegada ao país de um grupo de nipônicos em 1938. Tinham como líder o professor Riuzo Ogawa e fundaram a Academia Ogawa, com o objetivo de aprimorar a cultura física, moral e espiritual, por meio do esporte do quimono. Apesar de Riuzo Ogawa ser um mestre de jujutsu tradicional, chamou de Judô a arte marcial que lecionava quando este nome se popularizou. Portanto, ensinava um estilo que não era exatamente o Kodokan Judo, o que não diminui sua enorme contribuição ao começo do Judô no Brasil. Daí por diante disseminaram-se a cultura e os ensinamentos do mestre Jigoro Kano e em 18 de março de 1969 era fundada a Confederação Brasileira de Judô, sendo reconhecida por decreto em 1972. Hoje em dia o judô é ensinado em academias e clubes e reconhecido como um esporte saudável que não está relacionado à violência. Esse processo culminou com a grande oferta de bons lutadores brasileiros atualmente, tendo conseguido diversos títulos internacionais.
Técnicas
Na aplicação de waza (técnicas), tori é quem aplica a técnica e uke é aquele em que a técnica é aplicada. As técnicas do judô classificam-se em:
* Nage-Waza (técnicas de arremesso)
* Tachi-Waza (técnicas em pé)
* Te-Waza (técnicas de braço)
* Koshi-Waza (técnicas de quadril)
* Ashi-Waza (técnicas de perna)
* Sutemi-Waza (técnicas de sacrifício)
* Mae-sutemi-Waza (técnicas de sacrifício para frente)
* Yoko-sutemi-Waza (técnicas de sacrifício para o lado)
* Katame-Waza (técnicas de domínio no solo)
* Ossaekomi-Waza ou Ossae-Waza (técnicas de imobilização)
* Shime-Waza (técnicas de estrangulamento)
* Kansetsu-Waza (técnicas de luxação)




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