terça-feira, 28 de setembro de 2010

Exame de Faixa - promoção para Faixa Laranja 4º Kiu de Judô.

Sábado, dia 25 de setembro aconteceu mais um exame de faixa no dojo da Delmiro Judô. A maioria da equipe estava presente para prestar o exame e todos foram agraciados com a faixa laranja (4º Kiu - Yonkiu ou Shikyu). A banca de avaliadores foi formada pelos professores faixas preta da Delmiro Judô, Jânio Delmiro (3º dan), Ísis Delmiro (1º dan), pelo sensei Delmiro (4º dan) e pelo professor kodansha Jorge Titico (6º dan), este último professor da UNICAP. Fica aqui registrado os agradecimentos aos faixas marrom, Sgt Jonatan e Soldado Ruan Virgílio, filho do professor de judô Virgílio de Bonito-PE, que muito contribuíram para realização de nosso exame.

Começo do Exame de Faixa.

Apresentação do aluno Campelo.

Banca avaliando.

Apresentação do aluno Mendonça.

Apresentação do aluno Weverson.

Apresentação do aluno Sabino.

Apresentação do aluno Mardesson.

Jigoko Jime.

Fim das apresentações, avaliação geral do Professor Delmiro juntamente com a banca avaliadora de faixas pretas.

Professor Delmiro entrega certificado ao 3º colocado do Exame, Mendonça.

2º colocado Sabino.

1º lugar do exame, Mardesson, com a maior média dos alunos avaliados.

Avaliação geral do Professor Kodansha Jorge Titico.




Professor Titico entrega faixa ao aluno Weverson.

 Sensei Delmiro entrega faixa ao aluno Campelo.


Mendonça recebe sua faixa.
Sabino com sua nova faixa.
Mardesson recebe sua nova faixa dos professores.
Todos que participaram do exame.
Agraciados, professores e amigos. 
PARABÉNS AOS ALUNOS AGRACIADOS!!!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Os Princípios do Judô.

Desde pequena, quando adentrei ao mundo deste fantástico esporte que é o judô, sempre vi, ao lado do quadro de Jigoro Kano que ficava na parede central de todos os dojos que treinei com meu pai e professor, Delmiro, duas placas de madeira com ideogramas japoneses pintadinhos... Nunca dei muita importância, em minha infância, ao significado desses ideogramas. Porém, cresci e descobri a linda filosofia por trás deles...



Eles eram os princípios do Judô. Os princípios que inspiraram Kano na idealização do desporto.

São eles:
  • Princípio da Máxima Eficácia do Corpo e do Espírito (Seiryoku Zen’Yo).
É ao mesmo tempo a utilização global, racional e utilitária da energia do corpo e do espírito. Jigoro Kano afirmava que este princípio deveria ser aplicado no aprimoramento do corpo. Servir para torná-lo forte, saudável e útil. Podendo ainda ser aplicado para melhorar a nutrição, o vestuário, a habitação, a vida em sociedade, a atividade nos negócios na maneira de viver em geral. Estando convencido que o estudo desse princípio, em toda a sua grandeza e generalidade, era muito mais importante e vital do que a simples prática de uma luta. Realmente, a verdadeira inteligência deste princípio não nos permite aplicá-lo somente na arte e na técnica de lutar, mas também nos presta grandes serviços em todos os aspectos da vida. Segundo Jigoro Kano, não é somente através do judô que podemos alcançar este princípio. Podemos chegar à mesma conclusão por uma interpretação das operações cotidianas, através de um raciocínio filosófico.
  • Princípio da Prosperidade e Benefícios Mútuos (Jita Kyoei).
Diz respeito à importância da solidariedade humana para o melhor bem individual e universal. Achava ainda que a idéia do progresso pessoal devia ligar-se a ajuda ao próximo, pois acreditava que a eficiência e o auxílio aos outros criariam não só um atleta melhor como um ser humano mais completo.


  - E quanto à polêmica Suavidade do termo "Ju", do conhecidíssimo significado do nome do nosso esporte (Judô = "Caminho Suave"), Jigoro Kano nos explica este terceiro princípio durante um discurso proferido na University of Southern California, por ocasião das Olimpíadas de 1932:
"Deixem-me agora explicar o que significa, realmente esta suavidade ou cedência.
Supondo que a força do homem se poderia avaliar em unidades, digamos que a força de um homem que está na minha frente é representada por dez unidades, enquanto que a minha força, menor que a dele, se apresenta por sete unidades.
Então se ele me empurrar com toda a sua energia, eu serei certamente impulsionado para trás ou atirado ao chão, ainda que empregue toda minha força contra ele.
Isso aconteceria porque eu tinha usado toda a minha força contra ele, opondo força contra força. Mas, se em vez de o enfrentar, eu cedesse a força recuando o meu corpo tanto quanto ele o havia empurrado mantendo, no entanto, o equilíbrio então ele inclinar-se-ia naturalmente para frente perdendo assim o seu próprio equilíbrio.
Nesta posição ele poderia ter ficado tão fraco, não em capacidade física real, mas por causa da sua difícil posição, a ponto de a sua força ser representada, de momento, por digamos apenas três unidades, em vez das dez unidades normais.
Entretanto eu, mantendo o meu equilíbrio conservo toda a minha força tal como de início, representada por sete unidades.
Contudo, agora estou momentaneamente numa posição vantajosa e posso derrotar o meu adversário utilizando apenas metade da minha energia, isto é, metade das minhas sete unidades ou três unidades e meia da minha energia contra as três dele.
Isso deixa uma metade da minha energia disponível para qualquer outra finalidade.
No caso de ter mais força do que o meu adversário poderia sem dúvida empurrá-lo também.
Mas mesmo neste caso, ou seja, se eu tivesse desejado empurrá-lo igualmente e pudesse fazê-lo, seria melhor para eu ter cedido primeiro, pois procedendo assim teria economizado minha energia."

Fonte: Wikipédia
Por Ísis Delmiro.


quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Repercussão do fim da polêmica "Catada" no judô de 2010.

A proibição às catadas de perna imposta pela Federação Internacional de Judô (FIJ) desde o final do ano passado beneficiou o Brasil, mas foi ainda melhor para o Japão. Esta é a opinião dos judocas que disputaram o Mundial de Tóquio e retornaram ao Brasil na manhã da última terça-feira.

"As meninas na Europa são muito fortes, principalmente nos golpes de perna. Então, o judô brasileiro e o japonês se deram muito bem, pois são mais técnicos e de mais movimentação. Deu uma melhorada para a gente e ficou menos perigoso", disse Sarah Menezes, medalha de bronze na categoria ligeiro.

A situação fica clara no quadro de medalhas do Mundial do Japão. Com dez medalhas de ouro, quatro de prata e nove de bronze, os donos da casa lideraram com larga vantagem em relação aos franceses (2-1-3). Já o Brasil, que passou em branco na edição de 2009 do torneio, ficou em sétimo (0-3-1).

"Os japoneses estão na frente, mas ainda tem dois anos para a Olimpíada e vai equilibrar. Certamente, nós e os europeus também vamos crescer. Sem dúvida, vai ser muito competitivo. É bom elevar o nível e também melhorou para a TV, porque ficou mais plástico", disse Tiago Camilo, que sofreu uma lesão e terminou no sétimo lugar entre os médios.

Com apenas 19 anos, a meio-pesado Mayra Aguiar não encontrou maiores dificuldades para se adaptar e aprovou a regra. No entanto, assim como Camilo, ela vê os japoneses em franca vantagem. "Tem gente que fica viciado (nas catadas) e não tem como parar, mas eu gostei. O judô japonês é praticamente em pé e para eles foi ótimo", disse.

Na medida em que o judô brasileiro tem forte influência do japonês, Leandro Cunha se viu beneficiado. "A gente vêm de um berço muito parecido. Eu já tinha essa característica do judô japonês. Deu para provar que o Brasil tem força para ganhar medalha e eu provei na minha categoria (meio-leve)", afirmou o judoca, medalha de prata em Tóquio.
O novo regulamento também garante a inscrição de até dois lutadores do mesmo país por categoria. A regra permitiu que Leandro Guilheiro vencesse o compatriota Flávio Canto no caminho para a medalha de prata na categoria meio-médio, o que, na opinião de Cunha, aumenta o nível do torneio.

"Agora, são dois japoneses, dois coreanos... Ficou muito mais disputado. A chave tem 80 adversários, você precisa de resistência e força para fazer seis lutas até o final. É muito desgastante. Eu estou cansado até agora", disse o judoca em seu retorno ao Brasil.

Fonte: Terra